terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
A Magia do Papel
Tudo é feito em papel de jornal bem amachucado, em forma de bola.Coloca-se o papel dentro de um saco plástico e, com fita adesiva de pintor, vai-se dando a forma do que queremos construir. Feito o modelo, vão-se rasgando tiras de jornal que se vão colando e cruzando em cima do modelo construido. Por fim e em cima do papel de jornal, cola-se papel de seda branco para dar uniformidade ao trabalho. Deixa-se secar muito bem e pinta-se a gosto.
DODO
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ArteMCAnes
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
O objectivo da arte não é ser compreensível
“Toda
a arte é expressão de qualquer fenómeno psíquico. A arte, portanto, consiste na
adequação, tão exacta quanto caiba na competência artística do autor, da
expressão à cousa que quer exprimir. De onde se deduz que todos os estilos são
admissíveis, e que não há estilo simples nem complexo, nem estilo estranho nem
vulgar. Há ideias vulgares e ideias elevadas, há sensações simples e sensações
complexas, e há criaturas que só têm ideias vulgares e criaturas que muitas
vezes têm ideias elevadas. Conforme a ideia, o estilo, a expressão. Não há para
a arte critério exterior. O fim da arte não é ser compreensível porque a arte
não é a propaganda política ou imoral.”
Fernando Pessoa, in “Orfeu”
domingo, 12 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
ArteMCAnes - Esculturas em pasta de papel
Tudo começa com a escolha ou pela imposição dos materiais disponíveis (embalagens plásticas, papel e outros): deixo as minhas mãos percorrer a forma (suporte) e desta liberdade qualquer coisa aparece; não modelo com a ideia de fazer um animal ou um objecto específico mas rendo-me ao abandono e tudo toma forma pouco a pouco. Tudo funciona como se fosse um jogo das formas da natureza: nuvens, pedras, árvores, etc. Cada um, nesse jogo, procura ver uma forma identificadora - um descobre uma cabeça, um peixe, etc - porque a imaginação é um excelente veículo para a fruição e produção de objectos artísticos.
O meu objectivo é que o produto conseguido, agora exposto publicamente, possa apelar à criatividade e a uma forma nova de olhar para a realidade porque toca os mais diversos domínios: ecológicos, ambiental, terapêutico, emocional...
Parece não haver dúvidas (eu pelo menos não as tenho) que nenhum material é artístico de forma inata; só se transforma em objecto artístico graças à intervenção do artista e à interpretação do observador.
De acordo?
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